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Por que o AT?

            Por que atender fora do consultório se há a possibilidade de atender dentro do consultório? Pensei no acompanhamento terapêutico porque o terapeuta vai até a minha casa, pode ser?

            Essas são algumas perguntas de muitas que respondemos no dia a dia da Equipe AT. Primeiramente, é importante deixar claro que a opção pelo consultório em detrimento do acompanhamento terapêutico, fora do consultório, não é uma escolha ou possibilidade a ser baseada na facilidade ou dificuldade logística e de mobilidade do paciente, pais, responsáveis ou do próprio terapeuta.

            Pelo contrário… a indicação do serviço de AT precisa estar relacionada com as “necessidades comportamentais” apenas do paciente em questão, seja ele criança, adolescente, adulto ou idoso. E são essas necessidades que precisam ser discutidas, considerando os critérios apontados pela literatura científica da Psicologia e da Análise do Comportamento. Aqui vão alguns deles para que possamos decidir com mais segurança e clareza:

  • Ausência ou déficit de pré-requisitos: pessoas que não aprenderam habilidades básicas em alguma fase de desenvolvimento (como exemplo, na primeira infância, adolescência ou vida adulta) e possuem extrema dificuldade de interagir com outras pessoas, por exemplo, fazendo-as sofrer por não saber iniciar/manter uma conversa, saber descrever suas emoções em uma relação afetiva.
  • Habilidades mínimas de linguagem: pessoas que não aprenderam a falar/escrever e/ou organizar sua linguagem para se comunicar: descrever, pedir, expressar-se.
  • Sensibilidade do ambiente: pessoas que têm dificuldade de entender o ambiente da qual fazem parte, sendo pouco sensíveis às pessoas ao redor; ou seja, não conseguem captar e entender o comportamento das outras pessoas e da cultura em que está inserida.
  • Habilidades motoras: pessoas que não desenvolveram habilidades suficientes para se deslocar pelas ruas; saber se movimentar pela cidade; ter noção em relação ao seu próprio corpo e suas capacidades.
  • Ter e criar relações: dificuldade de iniciar e/ou manter relações sociais, sendo elas, de amizade, de trabalho, afetivas, entre outras. A pessoa tem dificuldade de se vincular e confiar no outro; falta de autoestima, amor próprio e autoconfiança.
  • Seguimento de regras: dificuldade de seguir regras, tanto dos outros como de si mesmo, não conseguindo colocar em prática àquilo que é discutido e analisado consigo mesmo e/ou com o seu terapeuta, amigo, entre outras pessoas de seu círculo social.

            Coloca-se a importância da indicação do trabalho de um acompanhante terapêutico a partir da consideração e interpretação dos critérios listados acima, sendo de extrema importância a necessidade de uma avaliação inicial do próprio acompanhante terapêutico e/ou de profissionais já pertencentes à equipe em questão, como, por exemplo, o médico e o psicólogo clínico responsável. Nesse caso, uma reunião de equipe e com o paciente, pais ou responsáveis é de extrema relevância.

            Por fim, o trabalho do acompanhante terapêutico será realizado, na maioria das vezes, com uma frequência e intensidade maiores do que o realizado por um psicólogo clínico, por conta da necessidade de se desenvolver uma variedade de habilidades complexas vinculadas ao dia a dia do paciente.

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