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Orientação Parental: Como assim? Por quê?

Nove meses se passaram desde a descoberta até o nascimento. Muitas semanas entre a notícia surpreendente e o grande dia, configurando um intervalo repleto de preparativos para a tão chegada hora… “O bebê nasceu!”, a família toda comemora, todos empolgados, ansiosos e cheios de amor para mimar. E, ali, junto do bebê, nascem também novos pais! Começa, então, o desafio de educar.

A missão de ser cuidador e responsável por uma criança é algo novo para quem cuida; tão intenso que altera toda a rotina e funcionamento da família. São muitas mudanças e parece que as alterações nunca cessam, cada dia uma surpresa. Crianças, adolescentes, adultos… filhos sempre demandam algo novo… que exaustivo!

Em meio a todas estas novidades, os novos pais podem se sentir perdidos. Vão em busca de ajuda, de suporte, acionando a rede de apoio: avós, avôs, amigos, Google, revistas. E aí, lá vem aquela avalanche de regras sobre o que é certo ou errado para educar a criança. São tantas orientações que não é difícil perceber que algumas delas são contraditórias ou que não tem nada a ver com você, com seu estilo (e os valores da sua família). Muitas delas são impraticáveis; não se encaixam no seu dia a dia. Mas vocês seguem tentando, fazendo o melhor que conseguem. Se sentem culpados hora ou outra, questionando o quão bom são na “arte de educar”, mas não desistem, desafio após desafio.

O fato é que, em meio ao nascimento de novos pais, tendemos a agir baseados na educação que recebemos, aquela que temos como modelo. Normalmente fazemos o que foi aprendido com os nossos pais, [opa! começou o desafio, temos como base duas famílias diferentes: de um lado a família da mãe, de outro a família do pai.], repetindo padrões que já são conhecidos. Outras vezes, optamos por nos distanciar totalmente do modelo dos pais que tivemos, agindo com base na máxima “não vou fazer com meu filho o que meus pais fizeram comigo!”.

É a partir dessas escolhas que muitas famílias se perdem. Acabam não estabelecendo um modelo parental efetivo, que consiga promover um ambiente seguro, estimulador e, ao mesmo tempo, divertido para a criança. Quando paramos para pensar, são tantas as situações difíceis na rotina que nem entendemos de onde saiu aquele comportamento. Que desafio, não é mesmo? Desafio para gigantes!

Nesse contexto em que nascem os “conflitos familiares”, dúvidas sobre como impor limites, como colocar regras novas, como estabelecer uma boa rotina, ensinar os valores familiares (e muito mais!) que se encontra o trabalho da Orientação Parental. Ao contrário do que muitos esperam, o objetivo das orientações não é passar uma receita de bolo ou dar um manual de instruções aos pais (muito menos julgá-los pela forma como têm educado!). O maior objetivo é ajudá-los a identificar atitudes que tiveram bons resultados e rever padrões que podem ser melhorados ou evitados atualmente. Todo o processo de orientação parental acontece de forma cuidadosa, empática e terapêutica.

Junto ao psicólogo, os pais sentam para recalcular a “rota dos caminhos” que foram escolhidos até aquele momentos, mas que não estão alcançando os objetivos esperados. Não estamos falando de comparar/discutir pontos de vistas diferentes, mas sim, complementar a experiência e rotina dos pais, com o estudo e análise do profissional, podendo assim, criar novos caminhos para conduzir a educação de seus filhos.

É comum que as famílias cogitem a ajuda de um psicólogo quando os pais, ou os filhos, já estão tendo dificuldades nos relacionamentos, nas tarefas que precisam cumprir, ou porque não fazem o que “já deveriam saber”. Quando analisamos a forma de educar utilizada até ali, notamos o uso de muitas estratégias. Algumas famílias, inclusive, sentem que já tentaram de tudo, mas nada funcionou para a situação mudar. Dessa forma, é papel da Orientação Parental ajudar os pais a recuperarem a esperança na mudança, ensinando-os a compreender todo o processo de mudança comportamental.

Seguramente, a missão de ser mãe e pai, gera muita ansiedade. Espera-se que a criação seja feita “da maneira certa”, haja vista os julgamentos que os novos pais sofrem. Assim, caímos no erro de querer saber a forma correta de fazer, sem dar atenção para o que já é praticado diariamente. Por isso, perguntas como: “O que acontece quando você conversa com seu filho? E quando vocês brigam? Ou quando vocês estão brincando? Como você se aproxima deles?” são extremamente importantes. Olhamos muito para o que os filhos fazem e, principalmente, para o que deveriam fazer diferente. Mas e os pais? Como estão os comportamentos de quem está ensinando?

A forma como os filhos se comportam tem relação direta com o ambiente em que elas vivem, sendo os pais/cuidadores parte importante deste ambiente. Vale lembrar que os comportamentos dos pais alteram a forma com que a criança se comporta e o inverso é verdadeiro. Às vezes, as coisas acontecem no “piloto automático” e nem percebemos o que estamos fazendo, só sabemos que é o melhor que podemos e ainda assim não está resolvendo.

Para a orientação parental ter um bom efeito, temos que levantar os comportamentos problema, analisando sempre a relação entre o que estava acontecendo antes (em qual contexto o problema acontece?) e o que aconteceu depois (quais consequências foram produzidas?). As respostas para estas perguntas clarificam a identificação das possíveis causas do comportamento problema e, também, fornece dicas sobre o que fazer para mudar: fazer mais uma coisa e menos outra; acrescentar algumas regras e tirar outras; modificar a forma de falar; melhorar a implementação de rotina e muito mais!

Colocadas todas essas características, não há como negar: o processo de Orientação Parental é um processo terapêutico com foco na educação. Como em todo processo terapêutico, há exposição de dificuldades particulares, sentimentos incômodos e muitos pensamentos difíceis. Por isso, a importância de ser conduzida por PSICÓLOGOS.

Como tendência, nós olhamos para o que não é satisfatório, para os erros e dificuldades. Mas, vale lembrar, que a prática da parentalidade tem muitas experiências boas. O primeiro passo, as primeiras palavras, aquele sorriso genuíno, um comportamento novo que a criança aprendeu, um carinho afetuoso e dormir juntinho, tudo isso é muito especial! Para que a convivência saudável seja frequente, é importante que a interação familiar deixe de ser recheada de brigas ou divergências e se transforme numa relação de aprendizado e empatia!

Deixamos aqui o nosso convite: Você quer melhorar sua forma de educar?

Embarque nesse processo de descoberta! Busque Orientação Parental! Para mais informações, acesse sobre nossos atendimentos.

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